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INFORME FUI
Figura entre as dez melhores cidades do mundo para se viver. Não é para menos. Genebra é um lugar bem organizado, até a sede europeia da ONU está lá, onde as coisas funcionam, ou quase sempre, e que tem uma beleza natural que complementa tudo isso.
Estamos na Suíça e isso é o que se espera daqui. Um lago, o Léman domina o visual. Barcos de vários tamanhos circulam de lá para cá como transporte coletivo (a pequena barca amarelinha), ou de caráter turístico e lazer. Um passeio ao longo do lago permite um agradável caminhar, com direito a companhia de patos, cisnes e outras aves por áreas de lazer sempre com algum atrativo: esculturas, quiosques de comida, jardins, parques, e claro, o famoso jato de água que alcança até140 metros de altura. Nos finais de semana quando a época do ano permite, em certos trechos desse entorno há um verdadeiro “happening”, como uma festa ao ar livre. Ao largo do lago estarão as grandes marcas da relojoaria, dentro de sofisticados prédios onde volta e meia se pode ver um grupo de chineses na porta. São produtos caros mesmo aqui, e se pensarmos em francos suíços então... Na faixa de ruas mais internas, a Rue de Rive, que leva também outros nomes dependendo do trecho, se encontra uma boa parte de comercio. É uma grande avenida repleta de lojas, chocolatarias (ai que perdição!), restaurantes, etc. Com todo tipo de transporte a disposição, nessa avenida você poderá tomar um micro ônibus que lhe deixará na parte mais alta da cidade (nada que alguém em forma não possa fazê-lo com facilidade). Lá estará o Museu de Arte e História, com um imenso acervo que merece ser visito. Nessa tramo da cidade de subidas e descidas, está também a Catedral de São Pedro, e um entorno de lindos recantos com fontes, lojinhas charmosas, galerias de arte e restaurantes. Logo está a Place du Borg de Four que é a mais antiga de Genebra. Bem central, funciona como um “marco zero” para se começar a conhecer a cidade. Tem um ponto de aluguel de segways se lhe interessar... |
 Fotos: Angela Güzey
Do lado oposto da cidade, o panorama muda. A natureza predomina com áreas verdes que vão se sucedendo, interligadas. Há o Jardim Botânico onde vi espécies muito diferentes em um ambiente aberto, como um parque, e que se encontra ainda animais, restaurantes e vastas zonas de recreação. Neste mesmo lado da cidade, está o Palácio das Nações Unidas, a sede da Cruz Vermelha Internacional e outras entidades não menos importantes. O prédio da ONU, com as bandeiras enfileiradas dos países que a compõem, se encontra uma peculiar escultura: uma imensa cadeira de 12 metros de altura, sem uma das pernas, obra do artista suíço Daniel Berset, faz uma alusão aos mutilados de guerra por minas terrestres. Uma imagem bastante forte. Logo ali perto, o Museu Ariana é uma boa dica. Além de peças curiosas em vidro e cerâmica, o prédio dos finais do século XIX, é uma beleza por si só. Assim como Genebra: uma beleza por si só. ANGELA GÜZEY - é psicóloga por vocação, e viajante e fotógrafa por paixão - |
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