INFORME FUI
Esse território, formado por ilhas e pertencente á China, é um dos destinos mais impressionantes quando se planeja uma viagem para o oriente. Seja por sua situação geográfica, formada por ilhas montanhosas, seja por sua economia pujante ou mesmo por sua situação singular de ser praticamente outro país com características próprias. De todas as formas, é um lugar para se usufruir de várias maneiras, porém todas elas com grande intensidade.
Algumas pessoas dizem que ver a cidade do alto, mais precisamente do mirante no monte Victoria Peak, é fundamental para “sentir” e vislumbrar Hong Kong em toda sua plenitude. Se o dia ou a noite estiverem sem interferências climáticas, a vista que se descortina lá de cima, é realmente espetacular. O teleférico que sobe em um plano inclinado (põe inclinado nisso!), cobre o trajeto em pouco tempo. Mas pessoalmente acho que estar perto das águas da baía, ver o vai e vem dos barcos, e observar a cidade por essa perspectiva, dá mais o “tom” vibrante de Hong Kong. Inclusive andar em alguma espécie de embarcação é passeio certo e recomendável. Em Aberdeen por exemplo, você pode ter a experiência de subir nos tradicionais “sampanas”, e circular pela área onde pescadores vivem em seus barcos. Ali está o enorme restaurante flutuante Jumbo (nome perfeito!) de comida chinesa. Outra opção é pegar um dos muitos tipos de “ferries” existentes para curtos ou longos percursos. Macau pode ser uma interessante escolha, ou simplesmente cruzar Vitoria Harbour. Em terra, você terá muito que ver e fazer. Ir à Repulse Bay por exemplo. Uma praia que está em uma zona muito valorizada de Hong Kong, cercada de casas e prédios e por um dos mais coloridos lugares de culto taoísta. Ali estão, além de outras muitas imagens, grandes estátuas de deuses chineses, zelando por manter as águas do mar calmas e protegendo aos pescadores. Tem também uma Ponte da Longevidade, que não custa nada dar uma passadinha... Os chineses são bastante supersticiosos e usam constantemente o conceito do feng shui que o busca equilíbrio nas forças da natureza. É curioso ver prédios enormes, vazados no centro de sua estrutura para que o dragão, símbolo do poder e proteção, possa passar sem impedimentos. |
Fotos: Angela Güzey
No centro de Hong Kong, a longa e movimentada Nathan Road vai lhe demandar tempo: ali está uma grande concentração de comercio, e o Parque Kowloon com seus lagos, flamingos, lindos jardins e onde os locais fazem esportes, relaxam, praticam o Tai chi chuan e desfrutam de piscinas públicas. |