INFORME FUI

 

PONTEVEDRA


Já falei de minha predileção por cidades pequenas. Além de todos os atrativos que possam vir a oferecer, logo se cria uma intimidade, um conforto que propicia a um lugar ser entendido e visto como uma descoberta pessoal.

Algo que se sucede a cada virada de esquina, a escolha de uma ruela em detrimento a outra, uma luz em uma fachada fazendo visível algum detalhe não revelado, a um mapa desnecessário. Apenas o desejo lhe orientando.

Pontevedra, província galega, não se enquadra numa escala de cidade pequena, mas é acolhedora ao se passear nas ruas estreitas do bairro medieval e tem uma coleção de praças e largos encantadores... Prédios baixos com balcões fechados, estreitas varandas floridas, cruzeiros e arcadas em pedra, são elementos que as tornam memoráveis.

E como não podia deixar de ser em uma cidade espanhola, nessas praças e largos você encontrará sempre um bar, um restaurante, ou uma casa de “tapas”.

Demos sorte de encontrar numa das mais charmosas praças da cidade a Plaza La Leña, uma casa de “tapeo” simpaticíssima chamada Badiana. Ali, diante dos pratos que chegavam à mesa, como um delicioso croquete de lulas, bebemos um jerez “vintage”, primeira extração, que nem te conto...

Justo em frente à praça, estão as casas que compõem o primeiro conjunto do Museu Provincial de Pontevedra. Há em uma rua próxima, o chamado 6º Edifício, uma nova área do mesmo complexo do museu, um prédio envidraçado, moderno, muitíssimo bem estruturado, com uma coleção variada de arte galega desde as origens romanas. Na parte baixa do prédio, estão as salas de estudos arqueológicos, onde através dos vidros é possível acompanhar o trabalho dos pesquisadores. Uma visita indispensável.

A Ponte do Burgo que cruza, entre outras, o rio que circunda a cidade, o Lérez, é bela e pode ser mais ainda em um fim de tarde, com a luz amarela do por do sol preenchendo os amplos arcos em pedra adornados com vieras. Aliás, as vieiras serão o símbolo que irá aparecer em toda Galícia sinalizando a rota de peregrinação. É interessante saber que Pontevedra faz parte do Caminho Português à cidade de Santiago de Compostela, destino final dos caminhantes.

Mas o Rio Leréz tem em suas margens outra “instituição” espanhola: os passeios marítimos, que são longas extensões de calçadas largas (o nosso calçadão), bons para relaxar, sentir a cidade revelando mares, rios, baías, praias...

E as estátuas? São tantas e distintas entre si, aparecem por todo o lugar.




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Fotos: Angela Güzey
  
Ainda na parte mais antiga da cidade, a Basílica de Santa Maria de Pontevedra, construída sobre um templo românico, é como dizem os habitantes daqui, uma jóia. De fato a igreja permite avaliar a beleza da arte em pedra desde sua fachada ao interior.

Saindo das ruas de pedestre desse centro antigo, você encontra a Alameda, que é a via dorsal da cidade. Um amplo espaço cercado de jardins e prédios do governo. Caminhe pelas laterais o quanto puder, mas se poupe de andar toda sua extensão.

Em direção à zona comercial, em pleno centro urbano, o emblemático Santuário da Virgem Peregrina. Uma fachada imponente, curva, muito bonita. A virgem é padroeira da província, e como o nome sugere relacionada ao “Caminho Português” de peregrinação à Santiago. No entroncamento de ruas adiante, um comércio charmoso e variado. Para as mulheres, um atrativo em especial: me chamou a atenção a quantidade de lojas de calçados. Pois então, aproveitem!

Se tiverem a oportunidade de desfrutar de uma estadia no Parador da cidade, melhor. Nesse caso o Parador Del Baron não é muito grande, o estacionamento é limitado, mais como em outros do gênero, sempre confere algo de diferente à viagem.

Experimente uma refeição na varanda externa do restaurante do hotel. Ele está voltado para um jardim com uma simpática fonte ao centro. Não espere uma comida fantástica, mas o ambiente é acolhedor e relaxante. Um verdadeiro “pazo gallego”. E se é para dar continuação aos “ares” peregrinos tão presentes em tudo por aqui, peçam uma “parillada de vieiras” e se deixe levar pelos tempos imemoriais dessa terra...

E não sou só eu que digo. Há um ditado popular que diz: “Pontevedra é boa vila, ninguém a vê que não o diga”!

ANGELA  GÜZEY - é psicóloga por vocação, e viajante e fotógrafa por paixão -

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