INFORME FUI


ZARAGOZA


Uns dias antes havia sido o dia de Nossa Senhora de Pilar. Ou simplesmente Pilar, como costumam se referir a ela os milhares de fiéis por toda Espanha.

Com isso, ao lado da famosa basílica, uma montanha de flores ainda enfeitava a praça imensa que leva o nome da querida padroeira não só da cidade, como também do país.

Na catedral há várias capelas, entre elas a dedicada à imagem da Nossa Senhora que se apóia em um pilar de jade. Esse pilar que é sagrado, não fica aparente. Está coberto por um manto, e só em datas especiais é exposto. Aos devotos, uma pequena abertura atrás da capela, permite que o seja beijado.

A catedral tem tantas estórias como a imensidão de seu espaço. Reserve tempo e paciência, pois é um lugar muito turístico, portanto sempre cheio de gente.

E esse é o ponto nevrálgico de Zaragoza. Onde está o pulso da cidade. O rio Ebro corre paralelo a esse espaço. A antiquíssima Ponte de Pedra, ou dos Leões, faz um ângulo bonito com o rio e com o passeio que o margeia.

Dali se vê uma roda gigante (itinerante infelizmente...), assim como há em outras cidades europeias.

No entorno da Praça de Pilar, está a Lonja, o belo edifício renascentista criado para atividades mercantis no século XVI. Atualmente abriga exposições variadas. Vale a pena visitar seu interior, observar as colunas altíssimas que se cruzam no alto formando desenhos.

Perto dali a Catedral de San Salvador ou A Seo como também é conhecida, já foi tantas coisas... Templo romano, mesquita, catedral... Só ganhamos com isso. O lugar é impressionante, cheio de diferentes influencias artísticas, e tem um retábulo de alabastro único. Nunca vi nada igual. Pena que assim como a basílica de Pilar, ali também são proibidas as fotografias. Contiguo a catedral San Salvador (no valor do ingresso já está incluído inclusive) há uma exposição de tapetes dos séculos XIV ao XVII fantástica, não podendo deixar de ser visitada.

Um pouco escondido, no meio das ruas dessa parte antiga da cidade, o Museu Ibercaja guarda uma coleção de gravuras de Goya que são sensacionais. Além de estarem belamente expostas, as gravuras relatam uma época através dos traços desse artista genial. A série chamada Tauromaquia por exemplo, de 1816,  “descreve” com maestria absoluta nas finas linhas do gravado, o mundo dos touros, que tão bem como os horrores da guerra, Goya soube retratar.


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Fotos: Angela Güzey

  

No extremo oposto de onde está a Seo, você encontra bons motivos para a caminhada pela extensa  Praça de Pilar. A Avenida Cesar Augusto, com ruínas romanas de 2 mil anos. Ali estão as origens da cidade, como também o entendimento de que o nome Zaragoza vem de Cesaugusta, nome da cidade que a precedeu.

O outro motivo, à esquerda desses resquícios arqueológicos, é o Mercado de Lanuza que está em um edifício que lembra algumas construções francesas em ferro e vidro, muito bonito.

Particularmente gosto de visitar mercados locais, onde você vê o que se produz na região, o que se come, quanto custam os alimentos, etc. Sem falar que é interessante ver a população nesse ir e vir, que dá o movimento, a cor e o som das cidades nos seus afazeres diários e imprescindíveis.

A história de Zaragoza conta com um período de domínio mulçumano, e com isso temos o prazer em conhecer a Aljaferia. Um palácio mouro fortificado, com seus belos arcos rendilhados, jardins e fontes. Nos vários cômodos do palácio é possível contemplar a beleza dos ornamentos geométricos nas paredes, pisos e tetos. Pórticos amplos, sustentados por elegantes colunas lhes dão o retrato perfeito da opulência da época. 

E nessa Comunidade de Aragão, cuja Zaragoza é capital, mas que um dia já foi reino, juntamos a tradição com a modernidade. A cidade sediou a Expo 2008, o que lhe acrescentou projetos de economia sustentável e obras arrojadas de destacados arquitetos.

Como que você ainda não tinha pensado em conhecer Zaragoza?

ANGELA  GÜZEY - é psicóloga por vocação, e viajante e fotógrafa por paixão -

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